terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Preço de imóvel tem menor alta em 15 meses



Novembro foi mês de desaceleração nos preços de apartamentos no País. Em sete capitais brasileiras, o metro quadrado subiu 1,4% no mês passado, perante um avanço de 1,6% outubro. Trata-se da menor alta em 15 meses, de acordo com o índice FipeZap. 'Os preços de imóveis não estão caindo, mas a cada mês sobem num ritmo menor', afirma Eduardo Zylberstajn, economista coordenador do indicador. A valorização acumulada em 12 meses evidencia esse movimento: ficou em 27,6% em novembro, contra 28,8% em outubro.

Segundo o economista, o resultado reflete a perda de força da economia brasileira e também a cautela dos consumidores diante de um mercado de trabalho não tão animado como antes e de uma certa deterioração da renda. 'É natural que um mercado que explodiu há uns dois venha buscar uma acomodação', afirma. Ele explica que, apesar do resultado menor, o nível de aumento dos valores de imóveis ainda deve ser considerado relevante.

O Rio de Janeiro segue como o mercado imobiliário mais inflacionado do País, com alta de 1,7% dos preços de apartamentos em novembro, e Leblon, como o bairro mais caro - o metro quadrado bateu nova marca e ultrapassou os R$ 17 mil pela primeira vez. Mesmo assim, até na capital fluminense é possível constatar a desaceleração, já que o avanço em 12 meses era de 40% em outubro e recuou para 37% no mês passado.
O preço médio do metro quadrado encontrado nos anúncios foi de R$ 6.120, variando entre R$ 3.514 (Salvador) e R$ 7.936 (Distrito Federal).

Ao lado do Rio, apenas São Paulo teve alta superior à média do indicador, de 1,7%, embora tenha sido a menor em 17 meses. A região Ibirapuera-Vila Nova Conceição continua a mais cara da cidade (R$ 9.354 o m²). Na outra ponta, estão São Miguel Paulista (R$ 2.762), Artur Alvim (R$ 2.736) e Paraisópolis (R$ 2.607).

Além das capitais paulista e fluminense, só em Belo Horizonte (+1,4%) e Recife (+1%) os preços subiram na casa do 1% . Para Zylberstajn, isso confirma que em outras praças o grau de desaceleração está mais avançado. Mas como São Paulo e Rio são os dois maiores mercados imobiliários do País, os valores costumam ter maior variação, o que puxa para cima o índice.


Fonte

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Construtoras e bancos estão em pé de guerra com governo

Brasília - Construtoras e bancos privados estão em pé de guerra com o governo federal. A briga envolve dois pontos que, hoje, são cruciais para agentes da área habitacional: o aumento do valor máximo dos imóveis comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 500 mil para R$ 750 mil, e da faixa de renda limite das famílias beneficiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, de R$ 4.900 para R$ 5.650


O setor privado argumenta que esses são ajustes importantes para atender à demanda da população que busca a casa própria. No entanto, autoridades envolvidas no assunto temem que as medidas provoquem remarcação automática de preços de imóveis, num mercado já inflacionado, ou uma corrida para sacar os recursos do FGTS

Subir o valor de avaliação do imóvel para utilização do FGTS atinge diretamente a classe média. Um trabalhador com R$ 400 mil no Fundo e pretende comprar um bem cotado a R$ 510 mil, hoje, não pode usar o dinheiro do FGTS, cujas taxas, de até 12% ao ano, são mais vantajosas. Como os imóveis sofreram altas astronômicas nos últimos anos, os bancos privados foram ao Banco Central (BC) argumentar que os donos de contas do Fundo já não conseguem mais comprar bens devido à limitação de valores imposta pela legislação.

Na outra ponta, a das classes mais baixas, o setor produtivo alega que não adiantou o governo subir para R$ 170 mil o valor máximo de imóveis nos grandes centros para o Minha Casa, Minha Vida, se a faixa de renda familiar não foi alterada.

“Não adianta o setor produzir se as famílias não conseguem comprar um imóvel. Elas precisam dar entrada e, geralmente, não têm poupança”, diz Maria Henriqueta, consultora da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

Já o executivo de um grande banco privado alega que, ao elevar o valor do imóvel só na baixa renda, o governo excluiu outros segmentos: “Ao reajustar o valor do imóvel para R$ 170 mil, você traz mais gente para o programa. Mas alija novos adquirentes em outras faixas de renda”.

A Caixa, principal agente financeiro, resiste a mexer nas duas frentes. Uma preocupação é com o efeito que as medidas teriam sobre a inflação. Quanto mais aquecido o mercado imobiliário, mais aumenta a pressão sobre os preços da construção.

“Subir a faixa de renda e, ao mesmo tempo, permitir que as famílias possam financiar 100% do valor da compra inevitavelmente teria efeito inflacionário na economia”, explicou um técnico do governo. “A elevação para R$ 750 mil faria com que um grande número de pessoas que possuem saldo elevado do FGTS sacasse esses recursos.”

A demanda do setor privado já foi discutida em reunião entre Caixa, Ministério da Fazenda e BC. Segundo fontes, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ainda não se convenceu da necessidade de revisão dos valores, mas mantém o pedido em análise.

Na reunião, foi discutida também a adoção de restrições, como limitação do financiamento a 80% do valor do imóvel e prazo máximo de pagamento de 20 anos. O objetivo é evitar bolhas ou, ao menos, garantir a evolução sustentável do crédito imobiliário. BC, Caixa e entidades do setor privado são favoráveis, mas a Fazenda tem posição contrária. O temor é que esse tipo de restrição trave a evolução do setor. O argumento dos assessores do ministro Guido Mantega é que no Brasil não há uma bolha imobiliária como a que afetou os EUA em 2008. Mas é preciso estar atento a outros movimentos como eventual derrubada dos preços de imóveis e terrenos que foram comprados pelas construtoras, o que afetaria fortemente os negócios.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Saiba o que valoriza um imóvel

Na hora de vender ou comprar um imóvel o que mais influencia no preço do bem? A localização, o tamanho e a infraestrutura do bairro somam, é claro, muitos pontos na hora de definir o valor do bem, pois uma coisa é comprar um apartamento de 150 metros quadrados no interior e outra bem diferente é adquirir um imóvel parecido na Avenida Paulista. Além do endereço, outras características também elevam valor na negociação ou podem até, em alguns casos, depreciar a casa ou o apartamento.


Uma vaga a mais de garagem pode elevar o preço de um apartamento em até 15% (Foto: Daniel Teixeira/AE)

De acordo com corretores e fontes do setor, itens com garagem e banheiro privativo são as “vedetes” da valorização de imóveis da capital paulista. “A existência de uma vaga a mais de garagem num imóvel pode acrescentar de 10% a 15% ao preço final e, ainda, aumenta a velocidade da venda do bem”, destaca José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).

“O banheiro privativo em ao menos um quarto também é fator de valorização que confere maior liquidez à moradia”, completa o dirigente do Creci-SP.

Na opinião de Reimes Rodrigues, gerente da Forte Imóveis, ao dar preferência por residência com essas características, as pessoas buscam praticidade para o dia a dia. “A garagem é fundamental para assegurar um bem importante como o carro e o banheiro privativo facilita a rotina da família que acorda no mesmo horário para seus compromissos e precisa ficar pronta para sair sem perder tempo.”

Apartamentos menores - Espaços de convivência são outros itens muito valorizados. “Os apartamentos são cada vez menores e, por isso, o comprador valoriza cada vez mais áreas de lazer como varandas gourmet, espaços gourmet, playgrounds, piscinas e salão de festas, entre outros. Isso porque a convivência em família ou entre amigos é um fator importante”, diz a professora de finanças Angela Menezes, do Instituto Insper.

Em casas, esses espaços também são muito procurados. “Residências com quintal grande, gramado ou jardim, e com espaço com churrasqueira causam boa impressão e são vendáveis, pois são locais aconchegantes onde os moradores receberão as visitas. Mas esses espaços devem estar bem cuidados”, ressalta José Américo Tavares corretor e proprietário imobiliária Fernandes Tavares Imóveis.

Quanto mais facilidades e itens de bem-estar, mais valor terá o imóvel, conta Viana Neto. “Um apartamento com banheiro privativo, garagem para dois carros, uma boa varanda e área de serviço arejada pode valer até 30% mais que um imóvel semelhante que não tenha esses itens ou com apenas um deles.”

O que pode depreciar?
 Excesso de personalidade em partes estruturais do imóvel podem ser um tiro no pé na hora de negociar o bem. Isso significa que investir milhares de reais naquele revestimento caríssimo nem sempre agregará valor à casa ou ao apartamento.

“Muitos acham que gastar dinheiro com reformas caras valoriza o imóvel, mas, embora para o gosto pessoal dele seja algo interessante, nem sempre é para o comprador”, explica o professor Ricardo Almeida, coordenador da pós-graduação em Negócios Imobiliários da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
Armários, por exemplo, podem facilitar ou ser um empecilho, explica ele. “Se forem armários novos, bem conservados e com acabamentos discretos, ajudam a vender, pois são práticos para quem compra. Porém, caso sejam velhos ou forem de cores fortes, certamente vão representar um gasto ao comprador que, normalmente, retira tudo.”

Revestimentos também podem espantar compradores. “Tive um cliente que mandou colocar mármore rosa em toda a casa, gastando quase R$ 20 mil. Ele achava que isso valorizaria o imóvel, traria estilo, mas além de não agregar valor ao preço do bem, foi a primeira coisa que o comprador mandou arrancar”, conta o professor. “Quem pretende usar o imóvel como investimento, ao reformá-lo, deve optar por materiais neutros e que não imprimam muito seu estilo pessoal na construção. Assim, ele fica mais valorizado porque o futuro comprador o considera pronto para morar sem necessidade de mais gastos.”


Fonte: Jornal da Tarde



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conheça as novas regras do Minha Casa, Minha Vida - fase 2

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória 514/10, na semana passada, novas regras deverão valer para a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta atingir dois milhões de moradias até 2014. 

Principais alterações:
a) mudança nos valores da renda das famílias beneficiadas, com adoção de limites nominais, considerando salário mínimo de R$465. Continua valendo o teto de dez salários mínimos, mas com nova forma de cálculo.

b) benefícios para as famílias chefiadas por mulheres. O cônjuge não precisa mais assinar o contrato e a exceção fica por conta do caso de uso do FGTS. O teto é de R$1395 para que a mulher se beneficie dessa nova regra.

c) também beneficiam-se famílias desabrigadas como nos casos das recentes enchentes em todo o Brasil ou de famílias que vivam em locais insalubres.

d) as exigências das construtoras para os empreendimentos também serão maiores (bem mais rígidas). Portanto, quem já atua com a CAIXA deve se preparar.

e) cidades de que possuem população entre 20 mil e 50 mil habitantes serão contempladas. Ao todo serão 220 mil unidades habitacionais para famílias com renda até R$1395.

f) orçamento: aumento de R$ 14 bilhões para R$ 16,5 bilhões. Os recursos virão do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).


 
Agora a discussão está no Senado Federal, para aprovação/votação.

Fonte: Blog Acontece na Contrução

sábado, 21 de maio de 2011

Quando é possível usar o FGTS para a compra de um imóvel


Se o comprador se encaixar nas regras, poderá quitar até 100% do valor do imóvel com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço


Há quase 30 anos, 8% do salário de todo trabalhador com contrato formal regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são destinados para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O sistema foi criado para garantir proteção financeira aos brasileiros demitidos sem justa causa. No entanto, não é preciso perder o emprego para ter acesso aos recursos do fundo. Alguns trabalhadores podem utilizar o valor acumulado para comprar um imóvel residencial - desde que atendam a algumas exigências da Caixa Econômica Federal, a gestora dos recursos.

A premissa básica para sacá-los é ter no mínimo três anos de contribuição ao fundo - sejam eles ininterruptos ou não. O imóvel só pode ser comprado na cidade ou na região metropolitana do município em que o detentor da conta do FGTS trabalha. Caso a pessoa trabalhe em uma cidade e more em outra mais distante onde deseja comprar o imóvel, terá de apresentar comprovantes de residência nesse local há ao menos um ano. Quem já possui um imóvel na cidade onde trabalha, não poderá usar o FGTS para comprar outro.

Os recursos podem ser liberados para trabalhadores que possuam fração de até 40% do total de um imóvel residencial. Caso o interessado em sacar o FGTS detenha mais de 40% de um imóvel, só poderá usar os recursos do fundo para adquirir a parte que ainda não detém nesse mesmo imóvel. Quem quer construir um imóvel em um terreno ao qual já é proprietário está autorizado a usar o dinheiro acumulado no FGTS. No entanto, como a regra não permite a liberação do fundo para donos de imóveis, é preciso comprovar que não há nenhuma edificação no lote onde se deseja construir a residência. Uma forma de comprovar isso é apresentar o carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Se a intenção é destinar o fundo para adquirir um imóvel em nome de outra pessoa, é melhor pensar em outra estratégia. A Caixa Econômica Federal não permite que os recursos do FGTS sejam aplicados em residências para familiares, dependentes ou terceiros. No entanto, é possível utilizar o FGTS do seu cônjuge ou companheiro, desde que, em contrato, ele seja considerado como co-adquirente do imóvel. 

Quem tomar um empréstimo para comprar um imóvel pode utilizar o FGTS para dar a entrada. Os recursos que forem depositados no fundo posteriormente poderão ser sacados novamente a cada dois anos para pagar parte ou 100% do saldo devedor. As pessoas que tiverem contratado um crédito imobiliário só poderão usar os recursos do fundo para amortizar esse mesmo empréstimo, ficando impedidos de usar o FGTS para comprar outro imóvel.

Por lei, o fundo não pode ser direcionado para o pagamento das prestações atrasadas. Contudo, os inadimplentes podem recorrer à Justiça de pequenas causas para solicitar a autorização de uso do FGTS. “Se as parcelas forem inferiores a 30 salários mínimos, não é preciso nem ter o acompanhamento de um advogado”, afirma Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). De acordo com ele, todos os tribunais dão causa ganha para o trabalhador.
Desde março de 2010, a CEF também passou a liberar o saldo da conta vinculada do FGTS para o pagamento de parte das prestações de consórcios. O benefício é destinado a trabalhadores consorciados que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para sacar o recurso, o imóvel e o consórcio devem necessariamente estar no novo do beneficiado e o valor de compra do imóvel também não pode superar 500.000 reais. As outras regras para retirada do FGTS também se aplicam neste caso.

Residência sob medida
Antes de seguir em frente com a papelada, também é crucial checar se o imóvel dos sonhos possui os requisitos mínimos exigidos pela Caixa. Vale investigar se o vendedor do imóvel também recorreu, nos últimos três anos, ao FGTS para adquiri-lo. Se a resposta for afirmativa, você não poderá utilizar o recurso para a transação. 


Além disso, o imóvel necessariamente deve estar localizado no município em que o comprador trabalha ou naquele em que reside há pelo menos um ano. Mais: o valor de venda do imóvel não pode ultrapassar 500.000 reais.

Apresentar documentos que comprovem essas características, contudo, não é suficiente para que a liberação do dinheiro seja aprovada. Após o cadastramento em uma das agências da Caixa, uma equipe técnica fará avaliação do valor do imóvel e da documentação apresentada. Caso o custo proposto pelo vendedor do imóvel supere a avaliação dos técnicos da Caixa, o FGTS não será liberado.

O prazo para o saque do FGTS depende do tempo que será gasto pelo comprador para providenciar a documentação necessária. Após a aprovação de toda documentação, a Caixa Econômica Federal estima que os recursos do FGTS sejam liberados em ao menos dez dias


Fonte: Talita Abrantes, de Exame.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Comprar imóvel em leilão judicial exige muita cautela .



Considerados uma boa opção para quem está à procura de um imóvel, principalmente, para investir, os leilões judiciais atraem cada vez mais participantes, inclusive, pela internet. No entanto, para que o barato não saia caro para o comprador, é preciso ter muita cautela antes de dar o lance final.

“Empolgadas com os preços menores, muitas pessoas se esquecem de conferir a documentação do imóvel e os motivos que o levaram a leilão e adquirem tal bem em situação muito complicada. Há casos, inclusive, em que o comprador se quer consegue tomar posse do imóvel”, alerta Bruno Bergmanhs, advogado do escritório Natal, Locatelli e Lopes de Almeida Advogados Associados.

Segundo Bergmanhs, o primeiro passo é ler com atenção o edital de convocação do leilão, conferir a matrícula do imóvel e o laudo de avaliação com a descrição do bem e valor informado. “Além disso, é fundamental a análise do processo que deu origem à venda pública do imóvel para avaliar, entre outras questões: a natureza da dívida do executado, eventuais débitos civis e tributários, hipoteca, ações contra o imóvel e se titulares de ônus sobre o bem foram devidamente intimados do leilão”, afirma.

De acordo com o especialista, a análise da matrícula merece atenção especial, pois é nesse documento que estão descritos todos os atos praticados com o imóvel. “É preciso levantar o histórico das pessoas que já foram proprietárias do bem e se alguma delas transferiu o mesmo sem possuir patrimônio suficiente para garantir eventuais ações judiciais contra ela ajuizadas. Se isso ocorrer, há a possibilidade de se configurar fraude à execução, o que poderá trazer transtornos ao arrematante”, explica Bergmanhs.

Outro ponto fundamental: veja se o imóvel está ou não ocupado. “Se estiver, o novo proprietário terá que entrar com uma ação de emissão de posse contra o ocupante, e se o mesmo já tiver uma ação pleiteando a nulidade do leilão, a situação fica extremamente difícil para quem comprou”, assegura Bergmanhs

(Redação - Agência IN)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Na maior parte dos distritos de São Paulo, o três-quartos custa mais de R$ 400 mil

Em apenas nove dos 52 distritos de São Paulo houve unidades de três dormitórios lançadas por menos de R$ 250 mil entre 2010 e 2011. Na maior parte dos distritos (22), o valor médio dos apartamentos ultrapassa os R$ 400 mil. Este é o resultado do levantamento feito pela empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel a pedido da Folha.
O valor das unidades reflete a diferença do custo do metro quadrado em vários distritos da capital somada à variação de tamanho dos apartamentos.

Raimundo Pacco - 13.dez.07/Folhapress
SAO PAULO - SP - 13. 12. 2007 - COTIDIANO - BOOM IMOBILIARIO Sao Paulo vive maior boom imobiliario de sua historia e ganha 1 predio novo por dia (rua - Jose Jannarelli esquina comEugenio Bettarello,Jardim Guedala) Foto - Raimundo Pacco / Folha Imagem
Prédio com unidades de três dormitórios à venda no Morumbi (zona oeste)

Em regiões com lançamentos de até R$ 250 mil, como Cidade Líder, São Mateus (zona leste), Jaçanã e Pirituba (zona norte), um três-dormitórios tem cerca de 65 m².
Já entre os imóveis no Tatuapé (zona leste), Mandaqui (zona norte) e Saúde (zona sul), com preços pouco acima de R$ 500 mil, a metragem se aproxima de 100 m².
Em Moema (zona sul), onde o três-dormitórios custa R$ 1,3 milhão, o apartamento médio tem 146 m². No Jardim Paulista (zona oeste), com a média de preço de R$ 1,9 milhão, a unidade padrão tem espaçosos 231 m².

Fonte: Folha